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Qual o preço ?
Preço !
Preço alto...
Qual o preço da individuação do ser humano ?
Qual o preço de descobrir-se como ser único e singular na Criação Divina ?
Alto !
Alto preço...
Qual o preço de descobrir-se cada vez mais maduro em um mundo superficial e fútil ?
Qual o preço ?
Alto...
Qual o preço de descobrir-se como uma árvore com raízes fortes, profundas, longas, que se espalham abaixo por uma longa profundidade ? raízes intensas, fortes...
Preço alto !
Qual o preço de só aceitar relacionamentos sadios, inteiros, verdadeiros, significativos, íntegros e profundos ?
Alto preço !
Qual o preço quando se sente com a profundidade e maturidade de um ser que já fez longas e árduas caminhadas dentro de sua própria alma ?
Alto !
Qual o preço de cada vez mais aplicar-se o “Conhece-te a ti mesmo” ?
Qual o preço de se conhecer a si próprio, sua alma, seus reais e profundos sentimentos, seus verdadeiros sonhos ?
Qual o preço de descobrir, cada vez mais, o que realmente e verdadeiramente alimenta a sua alma, e o que a aprisiona e a paralisa ?
Qual o preço de sentir-se uma árvore com raízes profundas em um mundo onde grassam arbustos quase sem raízes, arbustos que não lançam suas raízes para as profundezas, arbustos com raízes tão frágeis que à menor erosão, se encolhem...?
Qual o preço de se dar valor ao que realmente deve ser valorizado ?
Qual o preço de se valorizar o eterno, o duradouro, o permanente em um mundo em que se valoriza o efêmero, o passageiro e transitório ?
Qual o preço da liberdade de ir e vir, da liberdade de expressão, da liberdade de ter opinião própria, pensamentos próprios e agir de acordo com estes pensamentos em um mundo que valoriza a mesmice, a cópia, a padronização de pensamentos e ações ?
Qual o preço de se ser livre ?
Livre de convenções...
Livre de massificações...
Livre de padronizações...
Livre da “moda” vigente...
Livre de preconceitos...
Livre de estereótipos...
Livre de rótulos...
Qual o preço que se paga ?
Alto !
Mas, embora seja solitário sentir-se como uma árvore de raízes profundas neste mundo fútil e superficial...
O alimento que pode ser resgatado das entranhas das profundezas da terra da alma, através destas raízes profundas e vigorosas...
Alimenta a alma...
Com o permanente
Com o realmente significativo...
Com o que realmente não tem preço:
O descobrir-se a luz interna, o deus interno, a singularidade de ser um ser único em um Universo criado por Deus !
E a solidão e tristeza de saber que todos e cada um dos filhos do Pai Criador são únicos e singulares, mas uma maioria se contenta em levar uma vida superficial...
Arbustos com raízes frágeis e pequenas, sem alimento próprio, sem sustentação, que à menor ventania se quebram e são levados pela roda viva desta civilização não pensante e massacrante...
Prefiro pagar o alto preço...
E conquistar o que não tem preço...
Rose Ramos (22/05/2008)
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